IES POETA DÍAZ CASTRO

A senhora dona Cápi precisa de férias. Foi um ano de imenso trabalho para ela, entre atividades e viagens...

E o departamento de português vem por este meio agradecer os especiais contributos de alguns seres humanos sem os quais boa parte deste projeto (O galego leva-me longe) não poderia ter ido para a frente. Todas as participantes, de um ou outro jeito, foram importantíssimas, mas algumas foram indispensáveis:

Lara e Nara (alunas de 2º bac)

Maitane, Hugo e Denís (alunxs de 3º eso)

Aroa (aluna 4º eso)

Miguel Anxo (profe tecnologia)

Sandra Tenreiro (profe música e biblio)

Yes (colega da cafetaria do IES)

Eva Teixeiro (profe biblio e lingua espanhola)

Gabriel André (profe IES A Sangriña)

E para quem seja seguidor/a de redes sociais, a Sra. Dna. Cápi abriu um perfil no Instagram:

Neste ano académico o departamento de português, em colaboração com o departamento de galego, criou um novo programa de podcast, nesta ocasião para tratar de assuntos sociolinguísticos e debater sobre preconceitos associados à nossa língua.

Pode-se ouvir no Spotify:

A música é da nossa profe Sandra Tenreiro, a quem agradecemos imenso -sempre- a sua colaboração com as atividades do departamento, com voz de alunado do IES e letra de Manuel María (poema "Canto ao idioma galego").

E não esqueçam que o nosso outro programa, o Próxima Estação, continua vivo e neste ano teve uma linda dedicatória a Luísa Villalta, com a colaboração da profe Eva Teixeiro

A "Associação Poética de todas as Artes" - Porta Treze - junto com a editora "Nóssomos", de Vila Nova de Cerveira, acabam de fazer uma doação de livros ao departamento de Português da nossa escola. Com eles, aumentamos as prateleiras de português da nossa biblioteca com novas leituras que nos transportam ao imaginário angolano.

Desde já, muito obrigadas!!!

Os tres projetos do nosso IES aderidos ao Plan Proxecta, fechamos o ano escolar com uma viagem conjunta ao castro de Sta. Trega (A Guarda) e ao Aquamuseu de Vila Nova de Cerveira.

Identidade, território, a importância da água e a questão das alterações climáticas, foram os fios condutores desta saída didática que os departamentos de Xeografía e Historia mais Português realizamos em parceria por segundo ano consecutivo com alunado de 1º ESO.

Até para o ano!?

O alunado de 4º da ESO participou na leitura continuada organizada pelo IES Perdouro (Burela), para celebrarmos o Dia da Literatura Caboverdiana.

E para demonstrar que o galego nos leva bem longe, participámos, como tantos outros alunxs e profes galegos, com o nosso sotaque galego, que não é nenhum impedimento para lermos em português de qualquer parte do mundo!

Há tempo que nas aulas de português usamos revistas de conteúdo diverso para nos aproximarmos a conteúdos de atualidade sem que tudo tenha que passar pela internet. Nesta escola gostamos bué de vivienciar as coisas e, por isso, torna-se imprescindível para nós contar com materiais impressos reais (não apenas cópias, e além dos prezados livros com que contamos na biblioteca).

Algumas revistas saíram das aulas para se instalarem na cafetaria e concorrer com as de carros ou moda. Mas o resultado foi o alunado reclamar revistas de carros e moda  Portanto: apontamento para a sotora de português --> trazer revistas de carros e moda em português.

Além de tudo isto, uma coisa ficou clara: todo alunado galego pode ler em português sem dificuldade.

Repararam nesse número da National Geographic? "Os primeiros artistas do corno de África". É um sonho... mesmo leva a pensar que estaria em galego.

Sim, estes são alunxs fingindo estarem a ler na cafetaria, para criarmos esta entrada do blogue =D

Nos 50 anos da Revolução dos Cravos, na nosa escola quisemos pôr o foco no assunto da censura. O que foi, como é que se fazia (trouxemos para o alunado os famosos lápis azuis da casa "Viarco", tão conhecidos em Portugal, com os quais era perpetrada a prática censora).

O alunado usou o tal "lápis azul" para deixar mensagens  e desenhos num mural colaborativo onde todos os contributos foram bem-vindos (na fotografia, o mural em construção). No meio, um enorme cravo realizado por alunxs de 1º BAC com fio de lã.

Várixs alunxs de 3ºESO também fizeram cravos como os da imagem acima, aproveitando uma técnica que estavam a trabalhar nas aulas de Plástica (obrigada pela ajuda, Luisa!), os quais foram distribuídos por diversos lugares da escola.

Sob esta proclama, no 8 de março -e sempre-, reclamamos a necessidade de uma educação livre de tantas conotações machistas que ainda pervivem mesmo nas sociedades em que achamos que isto é já coisa do passado. Não é, não. Ainda há muito caminho à frente.

Queremo-nos livres em toda a parte e em cada momento.

Nesta ocasião, como em tantas outras, juntamo-nos à equipe da biblioteca e pomos alguma leitura em destaque. Recomendamos Destemidas. Mulheres que só fazem o que querem.

Em dezembro, para darmos as boas vindas ao inverno, o galego trouxe-nos uma lindíssima atuação de música com fortes notas de identidade. O grupo Soalhas, com a sua música, conseguiu envolver todo o alunado assistente (2ºESO). Uma amostra de que a música tradicional e em galego do sul, também pode tocar a sensibilidade de alunado jovem.

Ninguém melhor do que elas explica a sua essência:

Muito obrigadas à EOI de Lugo, que nos facilitou o contacto :)

 Para veres os vídeos carrega nos arquivos anexos.